O Dibuk é uma obra teatral de Sch. An-Ski. Uma peça que aborda um drama de amor, paixão e fatalidade. A trama, constituída por seis atos, tem início e fim dados pelos seguintes versos:
Por que, por que
do cimo das alturas, caiu a alma
no mais profundo dos abismos?
Em si mesma, a queda contém a ressurreição.
O termo Dibuk significa, no hebraico, 'aquele que adere'. No prefácio da segunda edição brasileira da peça de An-Ski, Anatol Rosenfeld escreveu: “Dibuk é o nome da alma errante de um morto. Em certas circunstâncias um dibuk penetra no corpo de um vivo; “encosta-se” nele, como diriam os espíritas. O dibuk, que se manifesta no corpo escolhido com a voz do falecido, constitui-se em grave perigo para o hospedeiro e tem de ser expulso por meio de práticas exorcistas”. Outra definição dada ao termo no glossário contido neste livro é: “Dibuk: juntado, reunido, espírito mau. Nome que designa, no folclore judaico, as almas errantes. Segundo a crença popular, o Dibuk pode penetrar um ser humano, falando através deste com a voz daquele em cujo corpo viverá e tendo consciência de tudo o que o morto sabia.”
E é daí que vem o nome do blog.