por favor,
enfia folhas plácidas
amarradas por cadarços,
ou que via de regra sejam
escritas com sangue e pena
e tenha pena, por favor
ou não há acordo com a minha paz
nem com o terno do termo abreviado
que senta e muito faz na procura pelas pernas
para serem cruzadas
(é medo dos olhos que comem os olhos)
(ou das mãos que tateiam os teus dedos e vagina)
o sino na crista da amargura alucinada - que sina
disfarçar é a minha dignidade – que nada
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minha,
saio berrando o que não tenho na goela
tua,
cela cancela o ela e fica mim, eu, sentido
o susto afunda umbigos
morra comigo?
se respeitares este pedido,
a tua rima será deflorada
a raiz extirpada
e os teus papéis rabiscados
boicotados, atirados lado a lado
obrigados a queima do meu trago
saído
fundido
indo
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buscar a tua pureza no quadro branco
que é silêncio
(este que forjo com a corja das sílabas-marias
que de virgem só carregam o oco da solitude
numa euforia ranzinza)