segunda-feira, janeiro 12, 2009

Operação Israelense

''causou violações maciças dos direitos humanos do povo palestino e a destruição sistemática das infraestruturas''
Somente mais cinco para dezessete dias consecutivos
de bombardeios sentimentalóides
na faixa de Alma.

terça-feira, janeiro 06, 2009

Para Mariana, a Dona dos meus sentimentos morenos

''Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Whatever colors you have in your mind
I'll show them to you and you'll see them shine
Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Stay, lady, stay, stay with your man awhile
Until the break of day, let me see you make him smile
His clothes are dirty but his hands are clean
And you're the best thing that he's ever seen
Stay, lady, stay, stay with your man awhile
Why wait any longer for the world to begin
You can have your cake and eat it too
Why wait any longer for the one you love
When he's standing in front of you
Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Stay, lady, stay, stay while the night is still ahead
I long to see you in the morning light
I long to reach for you in the night
Stay, lady, stay, stay while the night is still"
(Lay, Lady, Lay - faixa II - Nashville Skyline (1969), Bob Dylan)

domingo, janeiro 04, 2009

Jukebox '09

A dose, colocando em xeque uma portadora de uma neurosezinha monstruosinha, em momento algum sacia. Nunca absorve ou é metamorfoseada enfim. Mas é chegada a hora que pumba!, acabou, não desce, estancou, não cai profundo, vira losango. Outrora a faixa imperturbavelmente no repeat, como também aquela cena estúpida: desenrola-se o vivido e o contrário disto na grama primaveril do hipocampo enquanto as pálpebras alongadas e o corpo todo brincando de morrer hollywoodimente na cama - tipo videoclipe barato das paradas, tipo película de qualquer sessão cinéfila pós-almoço. Agora a maldita faixa atinge o incorpóreo da fúria, incluindo cabelos & sobrancelhas arrancadas, náusea sartreana, bulimia se escutada após o meio-dia, principalmente no domingo. Não sei se foi o fantasma natalino, calendário mudando o cenário, o mar & o céu azul nordestino, mas a melodia riscada no disco ficou insossa junto ao processo teatral de apaixonite aguda. A dose que ritmava o cérebro já não combina nem com o balcão do bar. Muito menos com a bêbada atrás dele. Põe tudo na conta, Seo Sergim.