terça-feira, setembro 02, 2008

Valerie

As carteiras de cigarro me assolam o lixo sem pecado. Como é que o mundo se ocupa nessas horas demais? Se eu permaneço azul & amarela há exatas três porradas de vida - a minha, a tua e a que era para ser dua -, deve a rua dormir e o sorriso ruir. Devem as páginas do meu dicionário sujo tampar o oco de uma podridão que, juro, eu não faço parte nem face. E para os que insistem no porquê de sumir, eu devolvo o para quê aparecer nessa minha inquietude totalitária. As palavras me atravessam a fala inclusive nas madrugadas sem álcool e então travo obliquamente na primeira vírgula,