segunda-feira, setembro 01, 2008

Dois mil duzentos e oitenta e sete

É preciso que eu me renove. É preciso que eu caia somente e tão somente na insanidade de existir sem clemência demente. Sê forte no equilíbrio, me repito. Sê braços na queda diária. Sê suspiro domesticado na corda vestida de impulsos. Sê dança tímida no impacto dos faróis imortais. Sê o novo experiente de rimas não tão plácidas assim. Sê sem ser senão uma sã clássica, todavia de uma sanidade completa da transfusão decorada, aprendida e consignada. Sê significado consciente. Sê corpo que não se desmente. Sê puramente leve. Sê material conciso da mente. Sê o cravo do asfalto. Sê nome sendo, sê só amor.